A resistência ao novo é um processo emocional e por trás dela estão sentimentos. Realize workshops de conscientização e palestras informativas.

COMO LIDAR COM A RESISTÊNCIA À MUDANÇA

Qualquer processo de mudança gera medos e ansiedades. A resistência não é um adversário a ser derrubado – ao tentar fazê-lo ela só se intensificará. Lidar com ela é mais difícil do que elaborar diagnósticos e muito mais difícil do que fazer boas intervenções; mas é um desafio a vencer para o sucesso da implementação. Ela pode assumir nomeadamente as seguintes manifestações.

QUESTIONAMENTOS INTERMINÁVEIS

Através deles a pessoa tenta descobrir eventuais desvantagens em que sustentar as críticas. O melhor é responder calmamente, sem mostrar constrangimento ou irritabilidade. Se ela sentir segurança nas respostas e no processo, aos poucos, a resistência será minimizada.

PROLIXIDADE NO FORNECIMENTO DE INFORMAÇÕES

Prolongando uma reunião que poderia durar meia hora por três horas, o resistente está, provavelmente, querendo mostrar que é um profundo conhecedor do assunto. Faça-o ser objetivo, fazendo perguntas que exijam também uma resposta objetiva. Identifique soluções reais, e não paliativas, para os problemas por ele apresentados.

CRIAÇÃO DE BARREIRAS À DISTÂNCIA

O profissional pode não se envolver nos trabalhos, não comparecer às reuniões, não participar com idéias e permanecer indiferente, frio e reservado. Lembre-se de que o trabalho que está a desenvolver é absolutamente necessário. Ao sentir a eficácia do processo a resistência será imediatamente quebrada.

ALEGAÇÃO DE QUE OS RESULTADOS NÃO ESTÃO SENDO ATINGIDOS OU FAZER PRESSÃO PARA QUE AS SOLUÇÕES SEJAM IMEDIATAS

É a mais comum das manifestações de resistência. Ignorar, ironizar, pressionar ou não querer ver as mudanças são manifestações do medo do que é novo e de perder o controle da situação. Só aos poucos, ao verificar as vantagens do processo de consultoria, a pessoa irá perceber que os receios não têm fundamento.

ALTERNAR ENTRE A PARTICIPAÇÃO, O SILÊNCIO E A SUBMISSÃO

Com este tipo de comportamento o cliente interno está querendo desobrigar-se da responsabilidade de gerir os seus RH. Uma conversa informal pode trazê-lo à realidade. Esclareça as suas dúvidas e incerteza.

ALEGAÇÃO DE QUE OUTRAS EMPRESAS JÁ TENTARAM SEM BONS RESULTADOS

Algumas pessoas temem que as tarefas que até agora desempenhavam sejam entregues a fornecedores externos, informatização e desburocratização, colocando os seus empregos em risco. É necessário um esclarecimento: a atividade de consultoria interna não visa eliminar cargos, pois todas as tarefas continuarão a ser realizadas – interna ou externamente. Cabe à empresa desenvolver, em paralelo, um processo de preparação desses funcionários para assumirem funções noutras áreas ou oferecer apoio para recolocação.

UM SÚBITO ENVOLVIMENTO NO PROCESSO

Esta forma de resistência camuflada demonstra dificuldade de encarar a situação de frente. Mostre que você está à procura de soluções e não só apontar problemas. Sem colocar o seu cliente em situações delicadas, tente dizer que o seu comportamento é absolutamente normal. Deixar o cliente desabafar a sua ansiedade e medo pode ser uma solução.

 

Instrutora Vera Bártolo

Consultora associada da LCM Treinamento Empresarial Ltda

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