H. B. Gelatt, em seu livro “Tomando decisões de maneira criativa” faz uma interessante comparação da vida corporativa com um rio. Antes com águas calmas, transparentes e que fluía de maneira comportada e serena. Hoje um rio caudaloso, com águas turbulentas, barrentas e imprevisível no seu curso.

Assim é que ao iniciarmos uma navegação num rio do passado saberíamos tomar decisões com muita eficácia e eficiência. Poderíamos até arriscar um pouco, embora nossos colegas e a sociedade fizessem “cara feia” para algumas novidades.  Inovações na hora de tomar uma decisão eram muitas vezes repelidas.

Hoje, o que o Gelatt chamou de Incerteza Positiva é uma realidade. Tomar decisões é uma tarefa das mais árduas para os líderes devido às turbulências de um mercado altamente competitivo e de um futuro instável. Aliás, a palavra que marca grande parte do nosso futuro é o TALVEZ, tamanha a velocidade das mudanças.

Não podemos utilizar mais a ciência linear, o que temos hoje é a física quântica tentando colocar ordem no caos. É uma tarefa diferente.

Quanto maior a quantidade de informações que temos sobre um determinado assunto poderemos ter mais incertezas do que certezas.  O que se pede hoje são decisões inovadoras.

Vamos adotar então uma formula que possa indicar a direção das decisões criativas.

Primeira parte: Tenha foco, mas seja flexível. A direção é muito importante, mas a flexibilidade também é um fator fundamental no processo da decisão criativa. Olhe bem e duvide sempre se o caminho é aquele mesmo.

Segunda parte: Pegue todas as informações que dispõe, mas seja prudente. A prudência nesse caso tem a ver com a seguinte pergunta: será que tudo o que sei vai me ajudar na decisão?

Terceira parte: Seja realista e objetivo acerca dos resultados que pretende atingir, mas coloque também otimismo no processo. O otimismo levará você a um resultado de vibração e trará energia para vencer os obstáculos. Creia, eles vão surgir.

Quarta parte: Seja absolutamente prático, pragmático, mas acrescente o seu dom mágico. Ouça a sua intuição, converse com os seus botões, ouça o que eles dizem acerca da decisão que irá tomar e ouse. Dê ouvidos à sua intuição.

Tomar decisões criativas é uma conjugação imperfeita e racional, objetiva e intuitiva dessas quatro partes de uma fórmula que é antes de tudo provocativa. A ideia é trabalhar o real e o imaginário em quase equilíbrio. Pense nisso.

“Se você sabe para onde está indo, é muito provável que nunca chegue a outro lugar.”
David Campbell

Fonte: Tomando Decisões de Maneira Criativa de H.B. Gelatt – Doutor em Educação e
Especialista na Tomada de Decisões Corporativas.

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