A educação financeira é essencial para alcançarmos nossos objetivos, já que nos permite viver melhor com nossa renda. Saber o valor do dinheiro e manter uma relação saudável com ele é essencial.

O ideal é que nossa educação financeira comece desde a infância. Por isso, é importantíssimo aprendermos e também educarmos nossos filhos para fazer bom uso do dinheiro.

Vejamos algumas dicas importantes para a educação financeira:

  • Conhecer a diferença entre precisar de algo e querer algo – na hora do consumo, devemos sempre nos perguntar se queremos ou precisamos do objeto em questão. Se a resposta for “preciso”, pense mais uma vez. Talvez, você ache que precisa de mais um par de sapatos e isso não seja verdade. Quando a resposta for “quero”, somente realize a compra se estiver dentro da previsão do seu orçamento.
  • Poupar – guardar dinheiro para o futuro é essencial. Acreditar nessa ideia e cultivá-la é Uma reserva financeira trará garantia e segurança para você e a sua família.
  • Ganhar com ética – não há outro jeito de ganhar dinheiro que não seja com o trabalho. Nosso limite ético é nossa própria consciência. Essa é uma prática que deve ser ensinada aos filhos muito mais com atitudes que com meras palavras. Não adianta criticar políticos, policiais, colegas de trabalho e outros que ganham dinheiro facilmente, se, por exemplo, você receber um troco a mais quando pagar uma conta e não devolver o valor que recebeu indevidamente.
  • Doar – há muitas pessoas que passam por necessidades. Uma sociedade justa é aquela que busca a dignidade de todos. Consumir apenas o necessário e repartir o que se tem é muito saudável e deve ser estimulado entre as crianças.

Controlar adequadamente nossos gastos pessoais é fator fundamental para uma vida tranquila e próspera. Mas o que todos se perguntam é: “Como fazer esse milagre?” É mais cômodo culpar o governo, a inflação, os juros altos, a especulação internacional, do que adotarmos medidas que visem corrigir desvios. Você sabe como está a sua saúde financeira?

Planejamento financeiro é um processo racional de administrar sua renda, seus investimentos, suas despesas, seu patrimônio, suas dívidas, objetivando tornar realidade seus sonhos, desejos e objetivos como: casa própria, poupar para a educação dos filhos, viagens, etc. Significa ordenar a nossa vida financeira de tal maneira que possamos sempre ter reservas para os imprevistos da vida e sistematicamente, vagarosamente, construir um patrimônio para termos uma vida tranquila e confortável.

A reflexão sobre a situação financeira atual é ponto de partida para que façamos um planejamento financeiro pessoal seguro, com vista a alcançarmos uma boa saúde financeira. Quanto mais tempo levamos para nos organizar, mais difícil será para atingir nossos objetivos, visto que nossa capacidade produtiva diminui com o avançar dos anos.

O ser humano, ao gastar seu dinheiro, sempre o faz com alguma finalidade específica. Assim, quando vai ao supermercado para comprar carne e arroz, por exemplo, estará gastando seu dinheiro com a finalidade específica de atender às suas necessidades básicas de alimentação.

Além da satisfação das nossas necessidades, somos movidos também por desejos, às vezes incontroláveis. É assim quando compramos por impulso, quando cedemos à pressão da propaganda ou de familiares. Os dissabores das compras feitas por impulso costumam ser bem mais fortes e duradouros do que as satisfações por elas proporcionadas.

O meio em que vivemos exerce uma enorme influência sobre a forma como lidamos com o dinheiro. Se nossos amigos e colegas de trabalho são consumidores ingênuos, há uma forte tendência em seguirmos o padrão. Normalmente, os consumidores são influenciados por pessoas de seu convívio diário ou pelo ambiente que frequentam. Pressão da família para troca de veículo, convite do chefe para almoçar em restaurantes caros, desejo de acompanhar os colegas na compra de roupas de marca são exemplos de pressão externa sobre nossas decisões de consumo.

Os consultores ressaltam que as pressões da sociedade e pessoas que nos cercam são determinantes. Tornamo-nos consumistas, desejando muitas vezes adotar estilos de vida que não são os nossos, apenas para nos igualarmos a pessoas que admiramos. Os consultores alertam que devemos conhecer perfeitamente nossas limitações e viver de acordo com nossas receitas, o que geralmente não acontece.

As pessoas são normalmente estimuladas a consumir por desejo e não por necessidade. É importante que você tenha conhecimento da medida de suas necessidades, para poder atendê-las de maneira equilibrada.

Os consultores afirmam que o dinheiro que ganhamos pode não dar para comprar tudo, mas é suficiente para a maior parte das coisas que precisamos. É uma questão de planejar e determinar quais são os seus valores de consumo e os de sua família.

Antes de comprar, a pessoa deve analisar a relação custo-benefício que aquele produto vai proporcionar. Vale a pena comprar um produto que custa mais do que um modelo similar, só porque tem um detalhe novo? Justifica-se pagar o triplo por um aparelho de som, quando existe outro mais barato, só porque ele tem uma série de funções que provavelmente você nunca vai usar? Antes de comprar um bem questione: Isso é uma prioridade para mim? Será que estou comprando isso só para satisfazer a minha vaidade e deixar alguém com inveja ou por que eu realmente preciso?

 

Instrutor Washington Luiz Ferreira

Consultor associado da LCM Treinamento Empresarial

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