A redução da acuidade visual dos seres humanos tem origem, especialmente, em defeitos de refração. Duas destas deficiências visuais mais comuns são a Miopia e a Hipermetropia.
A Miopia ocorre quando a córnea é curva demais ou o olho é mais longo do que o normal. Em vez de se focar justamente na retina, a luz é focalizada na frente dela, resultando em uma aparência embaçada para objetos distantes;
Já a Hipermetropia ocorre quando a córnea é pouco curva ou o olho é mais curto do que o normal. O efeito é o oposto da miopia. Quando o olho está em um estado de relaxamento, a luz é focada na parte de trás, fazendo com que objetos próximos fiquem embaçados.
Por outro lado, o ser humano tem alguns problemas para enxergar, do ponto de vista de entender e ter empatia com as coisas que estão muito perto dele ou muito longe. O conhecimento que uma pessoa tem de si própria é pífio, chegando em alguns casos à geração de transtornos psicológicos. E não existe nada mais perto da pessoa que ela mesma. Da mesma forma, o conhecimento de astronomia, da realidade de outros corpos ou fenômenos celestes e mesmo de possíveis outras formas de vida ao longo do cosmos é de pouco interesse para os habitantes de nosso lindo balão azul. No meio disto existem nossos personagens cotidianos (papéis de pai, mãe, filho(a), irmã(o), profissional, amigo(a), gerente, empregado(a), desafeto, etc.) dentro dos locais e comunidades onde ocorrem os convívios (rua, bairro, cidade, país). Deste ambiente intermediário se tem um bom entendimento e é aí que o ser humano trabalha para evoluir e fazer a diferença.
Portanto, não é à toa que a miopia e a hipermetropia sejam tão comuns neste planeta. Objetos próximos e objetos distantes não são tão bem conhecidos como aqueles que estão numa posição intermediária: Daí a Física Newtoniana ter sido entendida bem antes da Física Quântica (ambiente subatômico) e das Forças Gravitacionais (ambiente galáctico), estas últimas ainda engatinhando no acervo do conhecimento humano.
Para uma vida mais plena, com propósitos mais elevados, torna-se necessária a prática de três tipos de reflexão: uma sobre os papéis do ser humano nas coletividades onde convive; outra sobre a sua individualidade, sempre à procura de um autoconhecimento; e ainda uma terceira, num contexto mais elevado, que extrapole a própria existência, na busca das respostas mais essenciais como as filosóficas ou religiosas.
Para dar suporte a estas reflexões, cinco engenheiros se juntaram para escrever um livro (GASSENFERTH et. al., 2019) que provocasse e aconselhasse seus leitores ao longo do caminho na direção do alcance desta visão plena. O livro é uma investigação dos hábitos, costumes, competências e cultura da população, enquanto indivíduos (na sua primeira parte), enquanto membros da sociedade (na sua parte 2), e enquanto personagens de histórias que ajudam a nos compreender e nos aceitar mais (na parte final do livro). Abordando vários temas em textos concisos, o objetivo do livro é trazer ao leitor um mosaico de comportamentos, alguns vigentes, outros desejáveis, que o inspire a apreciar mais o ser humano e suas possibilidades, aumentando assim sua acuidade visual através da perspicácia, da sensibilidade, do discernimento e da percepção das situações que se apresentam às pessoas em seu cotidiano.
Faz-se relevante admitir esta imperfeição visual, como vale a leitura da referência!
Referência
GASSENFERTH, Walter; CONCEIÇÃO, Ciro Mendonça da; METELLO, Guilherme Ceotto; MOTTA, Ruy Rodrigues da; OLIVEIRA RAMOS, Samir de. Pessoas são para Brilhar: Reflexões sobre suas Individualidades, suas Interações e seus Personagens para Melhor Entender e Gerenciar Pessoas. São Paulo: Amazon Serviços de Varejo do Brasil Ltda, 2019.
Instrutor Walter Gassenferth
Consultor associado da LCM Treinamento Empresarial