Há várias formas de você fazer isso. Uma delas é o olhar. Concentre-se na plateia. Olhe “nos olhos” de cada um dos participantes. Na prática, isso significa que o seu olhar deve estar concentrado na plateia, e não no slide ou em qualquer parte do ambiente. Por isso, mantenha o olhar na plateia.

Lembre-se: sem conexão não há empatia. Sem empatia não há credibilidade.

Se o ambiente for espaçoso, divida-o em zonas e procure movimentar seu olhar para cada uma delas. Fique atento para a forma como as pessoas estão reagindo ao que você fala. Se alguém estiver disperso, procure trazê-lo para o assunto que está sendo discutido. Não ignore as reações da plateia. Sempre há como fazer ou dizer de forma diferente.

Outra forma de gerar empatia é contar histórias. Todo mundo adora ouvir histórias e esse prazer remonta a tempos bem remotos. O homo sapiens usava histórias não só para passar saberes e experiências aos integrantes do bando que, por exemplo, não participaram da caçada, mas também para gerar valores comuns que mantivessem o bando unido, condição fundamental para a sobrevivência em ambientes competitivos e hostis.

Histórias continuam, portanto, a ser eficientes quando precisamos sensibilizar a plateia para dado aspecto do conteúdo, ou quando precisamos tangibilizar um valor ou um benefício que queremos passar para a plateia. As histórias são muito eficientes pois trabalham com a parte emocional e imaginativa do ser humano.

Para que as histórias produzam o efeito esperado, é importante usar narrativas (i) que tenham conexão com o assunto da apresentação, (ii) sejam verdadeiras e (iii) tenham coerência (começo, meio, clímax e fim). Você pode ainda utilizar figuras de linguagem, criar personagens e outros elementos retóricos para enriquecê-la.

Para saber como contar de forma eficiente uma história, leia com atenção o anexo “Como contar uma história”.

 

 

Instrutor Carlos Alberto Motta

Consultor associado da LCM Treinamento Empresarial Ltda

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