A autoestima está relacionada à autoeficiência (confio no meu funcionamento mental) e no autorrespeito (sinto-me merecedor da felicidade).

A autoestima é um expressivo sinal de saúde mental e funciona como o sistema imunológico da consciência. Seu desenvolvimento depende de cultivar os próprios recursos e reflete-se na capacidade de assumir responsabilidades por nossas escolhas, pelos valores, e pelas ações que dão forma à nossa vida.

Criar um clima de segurança nos relacionamentos é essencial à autoestima. Segundo especialistas, pessoas com elevada autoestima tendem a se comunicar de forma mais eficaz, e obtêm mais facilmente a cooperação dos outros, e sabemos o quanto a cooperação dos outros é um fator fundamental para se atingir os objetivos pessoais e, especialmente, os profissionais.

Segundo Nathaniel Branden existem seis pilares para a construção da autoestima:

  1. A prática da integridade pessoal e profissional – é a congruência entre os ideais e a prática, ou seja, a consistência entre comportamentos, valores, objetivos.
  2. A prática da autoaceitação – é a recusa em manter um relacionamento antagônico consigo mesmo.
  3. A prática do autorrespeito – respeitar a si mesmo, inclusive seus limites.
  4. A prática da autoafirmação – é a recusa de falsificar a si mesmo para ser apreciado, é viver com autenticidade.
  5. A prática de autorresponsabilidade – é ter controle sobre a sua vida e assumir a consequência de seus atos.
  6. A prática da intencionalidade/objetivos – é orientar nossas energias na direção daquilo que selecionamos para a nossa vida. É ter propósitos específicos congruentes com as minhas capacidades.

Estes princípios são influenciados por alguns fatores que podem contribuir positiva ou negativamente para o desenvolvimento da autoestima das pessoas no trabalho:

  1. Liderança – a credibilidade do líder depende da consistência e previsibilidade do mesmo, da sua coerência entre discurso e ações.
  2. Feedback crítico – A crítica construtiva contribui para a mudança de comportamento; já o feedback ineficaz afeta a autoestima, provoca sentimento de desvalorização.
  3. Delegação – receber delegação de forma eficaz fortalece a autoestima e aumenta o comprometimento das pessoas com a liderança.
  4. Acesso às informações – A falta de informações gera um sentimento de exclusão e frustração.
  5. Autonomia e Responsabilidade – perceber que têm autonomia e responsabilidade valoriza as pessoas e estimula a autoestima.
  6. Motivação – O orgulho pela própria competência e a realização de um trabalho bem feito é fundamental para a autoestima no trabalho.
  7. Acordos estabelecidos – respeitar as regras, integridade e honestidade. Assumir responsabilidade sobre as suas ações é sinal de maturidade e uma das condutas que valorizam a autoestima nos ambientes de trabalho.
  8. Assertividade – expressar opiniões sem medo e culpas também aumenta a autoestima.
  9. Empatia.
  10. Relacionamento.

Um dos maiores obstáculos ao desenvolvimento de nossa autoestima é a culpa, por isso, aprender a lidar este sentimento tornou-se uma capacidade extremamente importante para o fortalecimento de determinadas competências:

  • Admita o “fato” e assuma responsabilidade.
  • Entenda o que fez e por que o fez.
  • Se houver terceiros, diga-lhes o que sente e reconheça o que eles estão sentindo.
  • Repare o ato, se houver dano.
  • Estruture-se para fazer corretamente da próxima vez.
  • Aprenda e siga em frente!

“Autoestima é a disposição para experimentar a si mesmo como alguém competente para lidar com os desafios básicos da vida e ser merecedor de felicidade”.

 (Nathaniel Branden)

NEWSLETTER

Receba as novidades da LCM Treinamentos