A comunicação é um fenômeno organizacional universal e se relaciona diretamente com os resultados do dia a dia, as tomadas de decisão, relacionamentos no trabalho, entrevistas, reuniões e apresentações. Estes assuntos dependendo das habilidades de comunicação, são responsáveis pela boa ou má performance pessoal ou organizacional. É impossível qualquer empresa ou profissional ser bem sucedido sem desenvolver uma excelente habilidade de comunicação.

Toda história da humanidade demonstra um permanente esforço de comunicação. É possível avaliar o nível de progresso das sociedades ou das organizações, através da maior ou menor capacidade de comunicação de seus participantes.

O mundo é comunicação: cada atitude, cada comportamento, cada gesto, nossa personalidade, hábitos, nosso sucesso ou fracasso no trabalho, tudo é comunicação ou esforço para consegui-la.

Pesquisas tem mostrado que o sucesso pessoal ou organizacional está intimamente relacionado com a habilidade de comunicação. As pessoas passam vários anos nas escolas exercitando, aprendendo e refinando suas habilidades profissionais, mas investem muito pouco em suas habilidades de comunicação. As empresas investem em tecnologia avançada, em qualidade de produtos e serviços, falam constantemente em qualidade de vida no trabalho, em times, em equipes, em valorização do ser humano, e muitas vezes, não se dão conta do papel da comunicação nestas realizações.

A comunicação intra e interpessoal constituem a base e permeiam todo o processo da comunicação organizacional e das relações de trabalho.

Após alguns anos de vivência em organizações atuando em facilitação de grupos, em trabalhos de treinamento e desenvolvimento técnico e gerencial, na área de serviço social, na área de benefícios e saúde, como docente em escolas, foi possível perceber a importância da comunicação para a saúde pessoal e organizacional.

Para Peter Senge (1990), “Os problemas se originam mais na maneira de pensar e interagir do que nas peculiaridades da estrutura e da política da organização”.

É necessário, portanto, que se valorize mais a comunicação nas organizações, que se invista na preparação de pessoas que possam atuar como facilitadoras do processo de comunicação organizacional.

Os instrumentos apresentados nesta dissertação, aplicados em programas de treinamento e desenvolvimento, em salas de aula, têm mostrado bons resultados. A aplicação de ferramentas e técnicas simples, aliadas ao conhecimento do ser humano e do seu processo de comunicação contribuem para a melhoria das comunicações pessoais e organizacionais, gerando maior qualidade nos relacionamentos, melhor qualidade de vida no trabalho; aumentando, portanto, a produtividade e a qualidade dos produtos e serviços.

A comunicação é o processo através do qual os administradores realizam as funções de planejamento, organização, liderança e controle, mesmo assim, poucas são as organizações que se preocupam em investir em projetos para melhoria das comunicações pessoais e organizacionais, bem como em qualificar pessoas capazes de realizar estas funções com eficácia, que conheçam o processo de comunicação pessoal e organizacional, que saibam interagir com as pessoas, compreendendo-as, motivando-as e facilitando seus processos de trabalho.

Poucas também são as pesquisas, principalmente no Brasil, realizadas em empresas visando conhecer seus processos de comunicação, bem como sua influência nos demais processos organizacionais.

A comunicação torna-se cada vez mais complexa. A aceleração da tecnologia apressa e complica os meios de comunicação. Os clientes tornam-se cada vez mais exigentes. Fala-se em Qualidade Total, em Qualidade de Produtos e Serviços, em Qualidade de Vida, etc. Até que ponto a comunicação pode contribuir para que as empresas possam atingir estes objetivos? É possível melhorar a Comunicação nas organizações?

A comunicação tanto pessoal quanto organizacional pode ser melhorada através de uma reflexão profunda sobre o assunto, de um melhor conhecimento dos seres humanos, como eles funcionam, como interagem e da aplicação de técnicas adequadas às pessoas, grupos e organizações, com metodologias específicas, tais como, a Análise Transacional e a Programação Neurolinguística, o conhecimento da Psicologia Organizacional e da Ergonomia Cognitiva, visando comunicações ergonômicas que produzam satisfação, prazer e harmonia nas relações pessoais e organizacionais.

Adaptado de http://www.eps.ufsc.br/disserta99/berger/cap1.html

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